Dado o atual contexto económico e social, com o aumento do desemprego e, em paralelo, a crescente redução dos apoios sociais e o aumento geral das solicitações aos diferentes serviços, cada vez mais situações de emergência social, através de pedidos de apoio financeiro com caráter urgente feitos nos nossos serviços. Estes pedidos de apoio são atendidos na medida do possível, no entanto a ASE não consegue fazer face a este aumento crescente de solicitações.
Usualmente os pedidos efetuados tinham como objetivo a aquisição de próteses auditivas e financiamento de terapias de reabilitação, ultimamente têm vindo a ser substituídos por pedidos de apoio alimentar, pagamento de rendas, de faturas de eletricidade ou água em atraso.
Na prossecução dos seus objetivos estatutários, a ASE necessitou de um mecanismo de financiamento alternativo que desse resposta a estas solicitações, uma forma de financiamento que permitisse angariar alguma verba destinada à constituição de um fundo que podesse ser utilizado para suprimir necessidades pontuais, de carácter urgente, conseguir apoiar estes agregados familiares mais vulneráveis, nas situações de emergência, tais como: alimentação, dívidas com água/eletricidade/gás, renda/empréstimo casa, ajudas técnicas (próteses auditivas), etc.
É fruto desta necessidade que surge o projeto de recolha de tampas plásticas. Com o apoio da AMCAL - Associação de Municipios do Alentejo Central, que recebe da ASE as tampas plásticas, financiando assim este projeto.